Belmiro Couto admite que as mudanças no Teatro Aveirense são preocupantes. A saída do director artístico motivou comentário do antigo vereador do PP. Elogia o trabalho de Pedro Jordão e lembra que o TA tem uma presença marcante na cidade. “É preocupante para todos os aveirenses e para todos os habitantes da região de Aveiro que o Teatro Aveirense uma vez mais tenha visto o seu director artístico deixar as funções. E tendo dito isto não deixo de dizer que apesar de tudo, Pedro Jordão fez um excelente trabalho à frente do teatro nos momentos em que esteve a liderar a sua direcção artística, e que apesar de tudo o Teatro Aveirense tem tido ao longo dos últimos anos uma excelente prestação na realização de eventos culturais na cidade”, realça o antigo vereador em posição assumida no âmbito da crónica “Actualidades”.
Também Carlos Jalali considera que Pedro Jordão estava a executar um trabalho interessante no Teatro Aveirense com os poucos recursos que tinha disponíveis. O politólogo lamenta a demissão do ex-director da casa de espectáculos e a instabilidade que o Teatro Aveirense tem vindo a sofrer. “O teatro aveirense que é um elemento crucial para a cultura da nossa região e tem vivido momentos de enorme instabilidade ao longo dos últimos anos. O director artístico já demissionário, Pedro Jordão, tinha feito um trabalho que não era desinteressante tendo em conta sobretudo os recursos, onde na área de programação musical trouxe bandas muito interessantes ao Teatro Aveirense. O que é sobretudo de lamentar é a instabilidade recorrente que tem assolado o Teatro Aveirense nos últimos 4, 5 anos e que não é um bom sinal para a cultura da nossa região”, analisou.
Recorde-se que Pedro Jordão deixou a direcção artística do Teatro Aveirense e essa decisão, segundo o próprio, “reflecte a total falta de condições” com que confrontou desde Agosto passado no exercício das funções”. |
